terça-feira, 13 de novembro de 2012

Precisamos de quanto mais???


          Será que o último rio vai precisar ser poluído? Estamos tão longe de derrubar a última árvore? O trabalhador perderá 8 horas diárias de sua vida, até quando? Um fato que tem nos preocupado é que aquilo tudo que se pensava para um futuro catastrófico, acontece de forma quase periódica na atualidade.

          Não há espaço para todos nesse sistema. Mas, há quem diga que gozamos de liberdade para escolher o que é melhor para nós, será mesmo? A vida está em risco. A acumulação individual do que é produzido de forma social, põe ao extremo as desigualdades. Será que nessa avassaladora competição pelo lucro, as relações humanas são valorizadas? Enquanto uns que tem cada vez menos condições de sobrevivência, que com muita dificuldade conseguem manter-se de forma penosa, outros esbanjam da fartura, das regalias, da abundância, frutos da exploração.
          A afirmação “As aparências enganam”, nunca teve tanto sentido para nós. O mundo em que aparenta estar tudo no seu devido lugar caminha para sua autodestruição.  A essência da sociedade continua a mesma, apesar da sua forma aparente causar uma falsa impressão de mudança positiva.
          Os exemplos são os mais diversos de que já chegamos ao esgotamento total, porém insistem em dizer que é preciso dar conservação a essa ordem. Por quê? Vale a pena? A que interesses isso serve? É necessário refletir, no entanto, junto a reflexão deve estar a ação, pois pensar, pensar, pensar, sem agir de nada vale. Se deixarmos o conhecimento capaz de nos libertar das amarras do capitalismo no campo da subjetividade, pereceremos.




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