terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Let’s Go!

Foi dada a largada. Mas, na chegada já existe um campeão. A rua da corrida não era asfaltada. E eu não possuía uma Ferrari, nem Lamborghini, apenas um velho carro de mão. Mesmo assim, fomos firmes na disputa, eu e os meus companheiros de luta. Obviamente, os outros ganharam. Deixaram-nos para trás em um mar de ilusão. Quiseram nos contentar com uma “bolsa”, como prêmio de consolação. Eu operário, sou obrigado a produzir dez. Quando chega o fim do mês, recebo apenas três. Quem ficou com os outros sete? Claro que foi o burguês! É assim que faz toda a burguesia. Lucraram as minhas custas, roubaram o que eu mais valia.
            Se escrevo, me censuram. Se pergunto, não me respondem. Se grito, se quebro, se berro, sou preso. Sou acusado de atentado à “ordem”. A ordem do sistema, a ordem capitalista, a ordem do patrão, a ordem dos que possuem o dinheiro. Não quero manter essa ordem! Não vou obedecer a essa ordem injusta e desigual, que deixa a maioria nas últimas posições, enquanto apenas alguns usufruem de todos os privilégios. Os donos do jogo ficam com todas as medalhas e o troféu.
            A cada dois anos nós votamos, mas de que isso vale? Que democracia é essa? Novos governantes fazendo uma velha política. Muda-se o motorista, mas o velho carro continua o mesmo. E esse carro está nos levando para o abismo, porém poucos percebem. Cairemos inevitavelmente nesse abismo, caso não façamos nada.
            Precisamos voar! Devemos voar para uma nova sociedade que nos tire desta situação. Deixar para trás o velho carro e bater asas em direção a um novo mundo, onde possa existir a justiça e a paz. Não quero esperar morrer para chegar ao paraíso. É possível construir um mundo igualitário, basta que comecemos já. Vamos lá?





Por Natanael Barbosa e Gabriel Peixe -  Natan e o Pensante!

domingo, 22 de janeiro de 2012

MUDAR!

Mudamos todos os dias mesmo que não nos percebamos. Sabe porque não entramos no mesmo rio duas vezes? É por que quando você entra no rio novamente, tanto você quanto o rio ja mudaram. 


Estamos sempre em uma metamorfose, por mais que não admitamos. Mudar é bom, não importa se para melhor ou para pior. Não existe nem certo, nem errado. Depende do ponto de vista. "Cada um lê de uma forma o mesmo ponto de interrogação". Quem diz o que é melhor e o que é pior para você? Acredito que o pior de tudo é ficar estagnado. Ficar parado no tempo como quem já partiu ou morreu? Jamais! "Se hoje eu sou estrela, amanhã já se apagou"


Um professor de Química me disse uma vez que a mudança é um processo lento e doloroso. Não concordo plenamente com ele. A mudança é algo muito particular. Sei que não é fácil. Se vai ser mais lento ou mais rápido, isso depende de cada um. Não existe uma regra geral que sirva para todos. Logo esse professor que entendia tão bem que "na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma".


A mudança é algo muito valioso! Adoro rever fotos antigas e velhas anotações. Gosto mais ainda, de conversar com pessoas com quem eu não falo a bastante tempo. Percebo suas mudanças, suas novas ideias e suas novas rotinas. As vezes, vejo o "novo" futuro repetir o "velho" passado. As vezes vejo museus de grandes novidades. Isso não é bom!
O que me motiva, são aqueles que assim como eu, tem o sentimento de mudança consigo. Mudar principalmente aquilo que não nos agrada, aquilo que está mais que esgotado, mudar aquilo que não faz mais bem as pessoas. Troca, muda, substitui, melhora, progride, faz e depois desfaz. Só não deixe de fazer. Me arrependo muito mais daquilo que não fiz. Me arrependo amargamente daquilo que deixei para trás sem resolver. Mas, não deixo isso me desanimar. Mudar é sempre necessário. Mudar é fundamental...


"Muda que quando a gente muda, o mundo muda com a gente"; "Seja a mudança que você quer para o mundo"; "Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opnião formada sobre tudo".


Mudar é preciso, não fique aí a toa! MUDA!

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Inversão inadmissível!

Algo que é sempre motivo de muitas discussões é a questão do que é público e do que é privado. Algumas definições de público nos dizem: “Aquilo que seja de uso comum e posse coletiva”; “Que pode ser utilizado por todos”; “Que se refere ao povo em geral”. Sendo assim, entendo que o que é público, é do povo. O que é público é das massas e é também daqueles que tiverem interesse e necessidade de usufruir desse “espaço público”.

Então, poderíamos chamar as Universidades Federais e Estaduais de Universidades Públicas? Todos os que necessitam, tem acesso a elas? Quem ocupa as cadeiras das “Universidades Públicas” é a grande maioria? Entendo que não!


A universidade pública diferentemente dos hospitais públicos, das escolas públicas, das creches públicas e da segurança pública, é procurada pela sociedade de modo geral, tanto pela classe rica, como pela classe pobre. Dentro da Universidade, as precariedades existentes são bem menores que nos outros espaços públicos citados anteriormente.


Eis o dilema! O pré-vestibulando que pertence à classe mais elevada e, que sempre teve educação fundamental e média privada, plano de saúde privado impecável, transporte particular de seus pais, almeja ingressar na universidade pública, concorrendo “democraticamente” com o pré-vestibulando pobre que pegou ônibus lotado a vida toda para ir até a escola pública e que por muitas vezes saiu de casa sem tomar café da manhã devido as suas condições, que perdeu muitos dias de aula de uma educação defasada por estar doente e sem atendimento, pois o posto de saúde não tem mais vaga para ele. Aos dois é entregue a mesma prova. O contraste da bagagem intelectual e física desses dois é demasiadamente notável e quem sairá melhor já sabemos.

É nesse momento que surge uma inversão inadmissível. Aquele que teve sempre a educação pública ruim vai ter que pagar uma faculdade privada se quiser fazer algum curso superior. Esse vai ter que trabalhar o dia todo e ir às aulas pela noite. Enquanto o outro que tem as condições objetivas, fica com a vaga. Quem passou a vida toda cheio de limitações por depender do que era público, tem que recorrer ao privado para não ficar parado no tempo e ser menos esmagado por outros setores de nossa sociedade.

Essas são as contradições em que vivemos. Essas coisas sem sentido lógico é que mantém as desigualdades. E o ditado todo mundo já conhece: “O de cima sempre sobre e o de baixo cada vez mais desce”.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

A ONDA DE 2012 CHEGOU!

Parece que a previsão do calendário Maia estava correta. Não ao pé da letra como muitos imaginavam, mas a onda deste ano que acaba de começar é a onda de VIOLÊNCIA. 

Não há policiais nas ruas, não há bombeiros e nem o exército que foi solicitado à Segurança Nacional está dando conta de tantos arrastões. A greve dos policiais que muitos pensam ser a causa, é apenas mais uma consequencia do nosso Sistema Socioeconômico. No Capitalismo sempre irá haver essas crises, insatisfações e revoltas.

Os governantes por melhor que sejam não darão conta das demandas existentes, já que não se trata de um bom gerenciamento. Porém, há aqueles que conseguem transformar o “RUIM” em “MUITO PIOR”. Esse o caso do Governador do estado do Ceará. A população elegeu esse péssimo senhor, um homem sem caráter e medíocre.

É revoltante a atitude dessa gestão. Onde está a massa de trabalhadores? Só conseguiremos algo, se estivermos juntos. Todas as categorias têm que aderir. A dona de casa, o mecânico, o músico, o poeta, o gari, todos nós!

Não dá para ficar vendo tudo isso de braços cruzados. Peço-lhes:

“Companheiros nos juntemos para reivindicar os nossos direitos. Somente organizados é que venceremos”