terça-feira, 15 de maio de 2012

Esse dia há de Chegar!

A massa inteira está com uma forte sede de mudar!
Os martelos e as foices nós iremos levantar.

Com gritos que estavam presos na garganta,
Colheremos os frutos dessa planta.


O povo hoje é consciente e esclarecido,
Não há ao menos um que seja excluído!



A velha Constituição já foi desconstituída.
O proletariado não é mais classe oprimida.
Os meios de produção estão em nossas mãos

Não há mais ganância, disputas, ambição.

Nem patrões, nem empregados,

Assim como o pão, o trabalho é socializado.

A bolsa de valores não tem valor de nada.
Heranças e as riquezas estão sendo coletivizadas

O Monstro da desigualdade é já falecido
Pela última vez o seu nome será ouvido!

Capitalismo, aqui jaz...
Em teu epitáfio,

A sociedade respira paz!

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Veta Dilma!




      Esse é o apelo recentemente propagado em todos os tipos de mídias. A frase curta dirigida à Presidente da República, Dilma Rousseff, tem por objetivo fazer com que esta última vete as propostas de alteração no Código Florestal. Caso contrário, com a aprovação da Presidente, estaremos fadados ao maior retrocesso na legislação ambiental brasileira.

      A aprovação desse Novo Código acarretará uma extensa redução de área de preservação permanente e incentivará de forma absurda aos desmatamentos. Não é possível que se aprove esse projeto que permitirá que se degrade mais ainda a natureza. A natureza pede socorro e aqueles velhos documentários que assistíamos antigamente, hoje fazem sentido. É urgente que se denuncie a devastação exorbitante da natureza, pondo em questão a nossa própria sobrevivência.

      Uma das questões mais polêmicas do Novo Código é a questão abordada no seu Artigo 16º sobre a existência de “reserva legal”. Reserva na qual é proibida a supressão da vegetação nativa e só é permitida a utilização sob regime de manejo florestal sustentável. Para alguns, como a chamada “bancada ruralista”, a utilização do imóvel rural deveria ser plena e até mesmo de uso irrestrito em nome do “desenvolvimento”, mas a troco de quê? Nossos netos chegarão aos 30 anos, se continuarmos nesse ritmo de “desenvolvimento”?
A nossa vida corre sérios riscos de ser extinta e ninguém percebe isso. É que nem diz a letra da música “Realmente não sei se o que você chama de verde é a mesma cor que eu vejo, alheia a isso, a maioria continua exaltando o luxo e a propriedade privada e esquece que caixão não tem gaveta”.

      Eu grito “Veta Dilma” não que acredite na institucionalidade como a salvação dos povos, mas como um instrumento que deveria está a nosso serviço.