sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Como, se chama?

Como, se chama?

A chama que alimenta o poeta é linda.
E por mais que queime e doa, não deixa de ser.
Se o poeta fica só na escuridão... Ele tem a chama!
Clareia e Chama-nos!

Essa chama o consome
E ele consome a chama.
Troca com ela elementos da tabela.
Inspira-se! Digere! Devolve!

As vezes mais, as vezes menos, mas nunca pára!

Sofre, sente, chora,
finge não se importar.
Afirma, confirma, questiona
Tenta escapar...
Mas, como, se chama?

E nós, simples mortais
De longe, de dentro, fora ou vivendo...
Aproveitamos o produto desse movimento!

sábado, 14 de setembro de 2013

Todo apoio a Ocupação do Parque do Cocó!



              
  Há mais de dois meses, bravos manifestantes resistem corajosamente, dizendo NÃO a lógica do capitalismo que na sua obcecada busca pelo lucro, não se importa de encher a cidade de carros, mesmo que ela não os comporte, mais do que isso, tenta construir um viaduto para dar mais dinheiro a empreiteiras.
                No Cocó, somos todos misturados, de diferentes credos e posições políticas, no entanto, convergimos na defesa da natureza e na oposição a essas posturas autoritárias e repressoras. O Cocó resiste porque não podemos calar e imaginar que “é só mais um pedacinho”. São muitos dias de confronto, além de físico, ideológico, sendo expulsos do acampamento, levando cassetada, spray de pimenta e bombas.
                Não se trata de birra, de falta de diálogos. Da parte dos que defendem a legalização do parque, há várias propostas alternativas que contemplam a não devastação do parque. Resistir é a palavra de ordem.  Vem pro Cocó! A gente precisa preservar o pouco de verde que nos resta!