quinta-feira, 29 de março de 2012




         Já chega! Primeiro, fui escravo. Posteriormente servo. Agora sou operário, proletário, trabalhador, oprimido, etc. A história e a luta de classes me mostrou de que lado devo estar nessa sociedade. Querem nos chamar de colaboradores? Não colaboramos simplesmente. Somos a base de toda a sua economia e do seu lucro, suas grandes conquistas e seus avanços devem-se a nós. Estamos em greve! Cansamos de sofrer. Não adianta reformas mínimas. Precisamos PARAR TOTAL!
         Uma fábrica tem 1.000 funcionários e 1 Patrão. Se tirarmos o patrão de lá, ainda será viável o funcionamento dessa fábrica com os 1.000 funcionários que lá trabalham. Mas, se fizermos o contrário, se retirarmos 1.000 funcionários e deixarmos apenas o patrão, a fábrica terá sucesso? Então, quem é mais importante, patrão ou empregado?
         O salário que é pago ao funcionário todos os meses, não é nem de perto o que ele produz realmente. O mísero salário que pagam aos trabalhadores às vezes nem dar conta das necessidades básicas para a sua sobrevivência. Precisamos chamar atenção para isso. Somente com os explorados unidos venceremos!
         No mundo inteiro o povo deve estar lutando. O proletariado do mundo inteiro tem que se unir contra o seu inimigo maior. Não dá mais para se contentar e ficar recebendo migalhas, isso quando não é criminalizado por reivindicar o que é seu. A massa trabalhadora é quem dá sustento a essa pirâmide. O povo é a maioria e tem força para mudar a vigente situação, porém, necessita de clareza quanto a sua posição na sociedade. A História mostra qual é o nosso papel e nós devemos assumí-lo.
         A classe dominante, a burguesia, sabe muito bem do que o povo é capaz. Ela é esperta e faz “de um tudo” para perpetuar a desigualdade social. Para os burgueses milionários, não importa se você teve que trabalhar 10 ou 12 horas intensas ou se o trabalho é insalubre, o que interessa é a produção e o lucro que irão obter no final.
         Enquanto houver classes sociais, onde uma exerce um poder de dominação sobre a outra através do Estado, a saída do povo é ir às ruas, é marchar, é protestar, é fazer greves e lutar contra a opressão. Os interesses coletivos devem ser colocados acima dos interesses individuais.

quinta-feira, 15 de março de 2012

ÁGUAS DE MARÇO

            Quem não conhece o trecho da letra de Tom Jobim onde diz: São as águas de março fechando o verão? Há quanto tempo se fala em alagamentos e inundações? Pelo menos seis pessoas morreram em três desabamentos no município do Rio de Janeiro e em Niterói em março de 2010. Todos esqueceram, da forte chuva durante a noite de março em 2011 que alagou casas na Vila Virgínia e no Jardim Marchesi e causar interdição de ruas e de parte da avenida Francisco Junqueira, em Ribeirão Preto? A Funceme já registrou chuvas em vários municípios. Em meio a esta situação caótica, há alguém fazendo algum tipo de denúncia? E se fazem, ultrapassam os limites de interesses eleitorais?

            Todos os anos, vem a tona esse problema das chuvas, às vezes mais, às vezes menos, porém, sempre causando danos a sociedade. Será que para esse problema não existe solução? Ou será que não se pretendem dar solução ao problema? Pegando gancho nesse último questionamento nos reportamos ao tema da fome. A fome já não poderia ter sido devastada de todo o planeta? Com todos esses avanços tecnológicos, continua tendo pessoas passando fome?

            Existem interesses que estão acima da dignidade humana. Existem interesses de se manter a desigualdade, continuando a alimentar ilusões nas massas. É utópico pensar em justiça, paz, liberdade, segurança, respeito com as pessoas e com a natureza dentro dos limites do Capitalismo. Devemos a cada dia travar as nossas lutas específicas e não medir esforços para conquistar melhorias, porém sem se esquecer da causa maior. Precisamos unir forças, pois clamamos os interesses da maioria, o povo. Não devemos nos contentar com migalhas que nos dão e deixar um grupo seleto em uma cúpula decidir as nossas vidas!