quinta-feira, 15 de março de 2012

ÁGUAS DE MARÇO

            Quem não conhece o trecho da letra de Tom Jobim onde diz: São as águas de março fechando o verão? Há quanto tempo se fala em alagamentos e inundações? Pelo menos seis pessoas morreram em três desabamentos no município do Rio de Janeiro e em Niterói em março de 2010. Todos esqueceram, da forte chuva durante a noite de março em 2011 que alagou casas na Vila Virgínia e no Jardim Marchesi e causar interdição de ruas e de parte da avenida Francisco Junqueira, em Ribeirão Preto? A Funceme já registrou chuvas em vários municípios. Em meio a esta situação caótica, há alguém fazendo algum tipo de denúncia? E se fazem, ultrapassam os limites de interesses eleitorais?

            Todos os anos, vem a tona esse problema das chuvas, às vezes mais, às vezes menos, porém, sempre causando danos a sociedade. Será que para esse problema não existe solução? Ou será que não se pretendem dar solução ao problema? Pegando gancho nesse último questionamento nos reportamos ao tema da fome. A fome já não poderia ter sido devastada de todo o planeta? Com todos esses avanços tecnológicos, continua tendo pessoas passando fome?

            Existem interesses que estão acima da dignidade humana. Existem interesses de se manter a desigualdade, continuando a alimentar ilusões nas massas. É utópico pensar em justiça, paz, liberdade, segurança, respeito com as pessoas e com a natureza dentro dos limites do Capitalismo. Devemos a cada dia travar as nossas lutas específicas e não medir esforços para conquistar melhorias, porém sem se esquecer da causa maior. Precisamos unir forças, pois clamamos os interesses da maioria, o povo. Não devemos nos contentar com migalhas que nos dão e deixar um grupo seleto em uma cúpula decidir as nossas vidas!          

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