Já chega! Primeiro, fui escravo.
Posteriormente servo. Agora sou operário, proletário, trabalhador, oprimido, etc.
A história e a luta de classes me mostrou de que lado devo estar nessa
sociedade. Querem nos chamar de colaboradores? Não colaboramos simplesmente.
Somos a base de toda a sua economia e do seu lucro, suas grandes conquistas e
seus avanços devem-se a nós. Estamos em greve! Cansamos de sofrer. Não adianta
reformas mínimas. Precisamos PARAR TOTAL!
Uma fábrica tem 1.000 funcionários e 1
Patrão. Se tirarmos o patrão de lá, ainda será viável o funcionamento dessa
fábrica com os 1.000 funcionários que lá trabalham. Mas, se fizermos o
contrário, se retirarmos 1.000 funcionários e deixarmos apenas o patrão, a
fábrica terá sucesso? Então, quem é mais importante, patrão ou empregado?
O salário que é pago ao funcionário
todos os meses, não é nem de perto o que ele produz realmente. O mísero salário
que pagam aos trabalhadores às vezes nem dar conta das necessidades básicas
para a sua sobrevivência. Precisamos chamar atenção para isso. Somente com os
explorados unidos venceremos!
No mundo inteiro o povo deve estar
lutando. O proletariado do mundo inteiro tem que se unir contra o seu inimigo
maior. Não dá mais para se contentar e ficar recebendo migalhas, isso quando
não é criminalizado por reivindicar o que é seu. A massa trabalhadora é quem dá
sustento a essa pirâmide. O povo é a maioria e tem força para mudar a vigente
situação, porém, necessita de clareza quanto a sua posição na sociedade. A
História mostra qual é o nosso papel e nós devemos assumí-lo.
A classe dominante, a burguesia, sabe
muito bem do que o povo é capaz. Ela é esperta e faz “de um tudo” para
perpetuar a desigualdade social. Para os burgueses milionários, não importa se você
teve que trabalhar 10 ou 12 horas intensas ou se o trabalho é insalubre, o que
interessa é a produção e o lucro que irão obter no final.
Enquanto houver classes sociais, onde
uma exerce um poder de dominação sobre a outra através do Estado, a saída do
povo é ir às ruas, é marchar, é protestar, é fazer greves e lutar contra a
opressão. Os interesses coletivos devem ser colocados acima dos interesses
individuais.
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