sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Como, se chama?

Como, se chama?

A chama que alimenta o poeta é linda.
E por mais que queime e doa, não deixa de ser.
Se o poeta fica só na escuridão... Ele tem a chama!
Clareia e Chama-nos!

Essa chama o consome
E ele consome a chama.
Troca com ela elementos da tabela.
Inspira-se! Digere! Devolve!

As vezes mais, as vezes menos, mas nunca pára!

Sofre, sente, chora,
finge não se importar.
Afirma, confirma, questiona
Tenta escapar...
Mas, como, se chama?

E nós, simples mortais
De longe, de dentro, fora ou vivendo...
Aproveitamos o produto desse movimento!

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