domingo, 16 de setembro de 2012

O MUNDO ESTÁ EM MOVIMENTO! VOCÊ VAI FICAR PARADO?



          O mundo movimenta-se de forma constante. O relógio não espera, as atividades diárias nos impedem de ver a gravidade dos problemas e banaliza as relações. Prazos, metas, planos, são as palavras que nos são impostas. Vivemos um momento histórico, onde as depressões psicológicas afligem um grande número de indivíduos. A rotina cansa, a rotina consome, a rotina mata. 
          Sabemos que a sociedade como está é inviável para se viver, porém os projetos alternativos que estão colocados não têm forças para vingar. Aumenta-se celeremente a cifra dos que se renderam, dos que se entregaram, seja a Jesus, ou as drogas, ou ao conformismo. A gana pelo individual, nos distanciou, enfraquecendo-nos ao ponto de nos sentirmos totalmente impotentes.
          Quem pode, pode! Quem não pode, tenta se sacudir! Mas, nem sempre é fácil a tarefa de nadar contra a correnteza. Precisamos de mais nadadores, de mais incomodados e dispostos a romper com o que está aí naturalizado. Não dá pra ficar parado em meio a tantos problemas. Bancar o neutro, o imparcial é assumir um lado, o lado da conservação. Esse lado não é o nosso. Levantemos, lutemos, pois nada é impossível de mudar!
 Todas as mudanças essenciais da sociedade passaram por processos de insurgência e mobilizações. Precisamos agir! Precisamos nos mexer! Precisamos nos Movimentar!

terça-feira, 11 de setembro de 2012


Levantar a bandeira das Cotas Sociais é para mim, colocar a tona um problema gravíssimo da educação. A maioria dos estudantes das escolas públicas, não têm acesso ao ensino superior. Muitos deles, quando pretendem cursar uma faculdade tem que pagar a particular. A realidade dos concorrentes de escolas pública, com os concorrentes de escolas particulares é bem distante. As cotas não resolverão o problema central da educação, porém, garantirão um direito de acesso á Universidade pela camada mais baixa da população.

Ao lado dessa bandeira, está uma bem maior! As lutas do dia-a-dia estão sim, casadas com o projeto de superação do capitalismo!

domingo, 26 de agosto de 2012

E aí?

           As coisas não andam nada bem. Isso todo mundo sabe! O problema é que as pessoas não se questionam como podem mudar a situação. Quem mais sofre com essas desigualdades que batem a porta todos os dias? Somos nós! Então, temos que fazer algo em prol de dias melhores.

          Eu quero o ver meus filhos e netos desfrutando de um mundo saudável, onde haja justiça e amor, porém, na atual conjuntura, o que se espera é o pior, a negação dos direitos no seu mais elevado grau, e a caminhada para o fim da existência. As crises se intensificam, as insatisfações sociais aumentam e o sistema capitalista não tem “pernas” para dar conta dos problemas que ele mesmo criou. Mas, qual é a outra proposta? Onde estão os focos anticapitalistas capazes de assegurar um novo projeto de sociedade, onde inexistam estados policias e a supressão da liberdade? Temos começar já, pois queremos dar fim ao atual quadro de imensa degradação.


          E aí? Vai ficar parado esperando as coisas acontecerem por si só? Ou vai assumir a sua responsabilidade histórica e tratar das questões humanas? Vamos nessa! Vamos juntos! Precisamos nos somar na aspiração de um novo e melhor mundo! Isso é urgente!


terça-feira, 31 de julho de 2012

Título de eleitor



Natan Barbosa

            Vivemos em um estado democrático burguês e, dentro dele, podemos desfrutar de algumas “regalias” como, por exemplo, participar do processo eleitoral. A partir dos 16 anos, se quiser, o sujeito pode emitir o seu título de eleitor e ter direito a votar. Ou seja, pode escolher que chicotes irão lhe açoitar.
Vemos muitos tipos de títulos, e de cabeça podemos nos lembrar de alguns, como os obtidos em concursos de beleza, em disputas esportivas, em consagrações religiosas, em colações acadêmicas, etc. Mas o título de eleitor, o que será que ele representa para as pessoas que o possuem? Que vantagens você consegue obter através desse título? Em que aspecto é positivo esse documento? Já dizia a minha avó: se voto mudasse alguma coisa, seria proibido.
            Particularmente, não sou um dos que mais defendem a bandeira da institucionalidade. Não vejo grandes vitórias com aprovações de leis ou com algumas melhorias paliativas, dentro desse sistema, por mais que eu compreenda o seu grau, de maior ou menor importância. É muito complicado para mim, aceitar e legitimar a desigualdade, as injustiças, os preconceitos, tendo uma visão meramente legal da situação, pois sei que a grande maioria que está nesses espaços, procura frear as reivindicações populares, alegando que as melhorias virão a partir do caminho institucional e desviam as atenções do foco principal. Enquanto isso, eles vão obtendo benesses e polpudas vantagens.
Então o que fazer com o título? Rasgá-lo isoladamente e não dar nenhuma resposta mais efetiva para as questões que estão colocadas? Não! Admito que vivemos em um deserto, escasso de “água boa” para se beber, porém existem pessoas comprometidas com a luta do povo, ainda há aqueles que se posicionam diferente. Ainda permeia em algumas agremiações, uma dedicação e empenho em defender os interesses históricos dos trabalhadores. Talvez, a aposta nesses últimos, seja a única utilidade para esse título. 

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Corrida Eleitoral




         Há pouco, se iniciou a corrida pela disputa da prefeitura de Fortaleza. Partidos e coligações já apontam candidaturas e em torno dessas candidaturas, os debates começam a fervilhar. Iniciam-se as intrigas e as acusações entre os candidatos. Porém, nesse engodo de posições, promessas e distorções, não se esclarece o real papel de um prefeito. Ao povo não é dito que o prefeito que vier a ser eleito, não praticará atos de acordo com sua vontade, não fará uma administração como bem queira. É necessário deixar claro que o prefeito irá cumprir a função de um gerente, portanto não cabe a ele ditar as regras do jogo.

            Precisamos ter claro e muito bem claro, os conceitos de governo e poder. Chegando-se a uma prefeitura, está se chegando ao governo municipal. O poder na sociedade não está na mão dos prefeitos, dos governadores e nem do presidente em exercício. O poder pertence à classe dominante, pertence aos possuidores do capital, pertence aos empresários, aos banqueiros, etc. O poder tem caráter permanente. O poder não será desalojado com a chegada de um novo governo, pelo contrário, quando um governo passa a incomodar os interesses do sistema e não “dança conforme a música” orquestrada pelo capitalismo, esse governo é deposto, seja pela via institucional, que é o método prioritário da burguesia, seja pela força de um golpe de Estado, quando a via institucional é ineficaz.

            Não nos iludamos. A única força capaz de libertar o povo é o próprio povo!