Todos os dias nos colocamos diante de várias situações onde temos
que fazer escolhas, desde o ato de acordar até a hora de ir dormir novamente. O
tempo todo, estamos tomando decisões, sejam elas mais simples, ou mais
complexas. O que não cabe a nós é deixar de expressar o que queremos e o que
priorizamos para nós.
Por qual rua caminhar; que matéria estudar primeiro; quais
mercadorias colocar no carrinho de compras; fazer ou não a tatuagem; dentre
outros. As opções nos cercam e para nós, tomamos o que achamos mais viável,
seguro, maduro, convincente, de qualidade, e nesse escolha, se pensa também nas
consequências adquiridas junto ao que é eleito.
Diante de algumas situações, há indivíduos que apelam para a
abstenção, preferindo não emitir opinião sobre o exposto, não intervir e deixar
as coisas tomar os “rumos naturais”. Claro que há de se respeitar o direito e a
individualidade daqueles que não querem se comprometer com uma posição,
entretanto, existem ocasiões em que a tomada de atitude é extremamente
necessária.
Por exemplo, você passar na rua e ver uma mulher apanhando do
marido, você está colocado diante de uma situação e que, a partir dela, você
passa a ter um leque de atitudes a tomar, mas se por acaso você opta não
interferir, você está tomando também uma decisão, você fez uma opção, a opção
de se omitir. Em uma avaliação superficial, parece-nos que sua omissão não
trouxe nenhuma consequência, porém, essa abstenção teve um papel, um papel
conservador, pois o marido se CONSERVOU
batendo na mulher.
Em outro exemplo, podemos dizer, que alguém levou um tombo e caiu
ao chão. Quando você passa por perto e vê essa situação, brotam, mais uma vez,
as possibilidades de intervenção de sua parte. Porém, se você se omite, vai
embora e deixa lá a pessoa caída, você não está isento de responsabilidade. Sua
atitude omissa CONSERVOU a pessoa caída
no chão.
Portanto, OMITIR
É CONSERVAR, omitir é contribuir para o que aí está. Aqueles que se propõem a
fazer algo e transformar a sociedade, não devem tomar essa postura. É
necessário “dar a cara à tapa”. Precisamos
romper com a estrutura atual. Cabe-nos assumir um lado. A omissão traz muitos
perigos!!! Sejamos realmente revolucionários e abominemos essa prática!
Percebo que cada vez mais a sociedade esta dentro de sua propria "caixa" que chamo de individualismo, é tudo tão pra si, é oque texto fala é puraverdade.
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